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A febre dos aplicativos de comida

Muito do crescimento do delivery pode ser atribuído à ascensão dos aplicativos de entrega de comida.

Em 2020, vimos o delivery deixar de ser visto como um diferencial para se tornar uma necessidade. De portas fechadas, essa foi uma das maneiras mais buscadas para manter o segmento de food service funcionando. Foi preciso correr contra o tempo para repensar conceitos, adequar menus e adaptar equipes e processos a essa nova realidade.

Do outro lado, os consumidores fizeram com que o uso de aplicativos de delivery desse um salto: segundo o site Statista, em 6 de março de 2020 o download de apps de delivery (incluindo os de delivery de comida) cresceu mais de 120% se comparado à mesma data em 2019 no país. Em 2017, 47% dos usuários de smartphone afirmaram usar aplicativos para pedir comida, número que saltou para 72% em 2020.

Para 2021, a tendência é de que o segmento não pare de crescer. Confira as projeções do mercado no Brasil e no mundo e saiba como começar a investir no delivery online.

Na onda da popularidade e do uso cada vez mais intenso dos smartphones e apps, os aplicativos de comida se tornaram uma vitrine essencial para quem deseja vender seus produtos por delivery.

Segundo pesquisa realizada pela Mobile Time/Opinion Box, 72% dos internautas brasileiros com smartphone já pediram uma refeição através de um app ou site móvel.

O aumento do uso destes aplicativos para pedir comida também se reflete em um estudo da Mobilis, startup de gestão de finanças pessoais, que constatou que os gastos com os principais aplicativos focados na entrega de comida cresceram 103% no primeiro semestre de 2020.

A mesma pesquisa indicou também que 70% dos usuários dos aplicativos de comida consideram o Ifood a melhor opção, seguido pelo Uber Eats.

De fato, o Ifood tem números impressionantes. De acordo com dados do próprio app, o número total de entregas na pandemia ultrapassou a marca de 100 milhões!

E não há dúvidas que é a vez dos pequenos negócios. De acordo com o IFB, 80% dos negócios do setor de alimentação fora do lar são de pequeno ou médio porte e representam a fatia de 78% do faturamento do segmento.

No Ifood não é diferente. Em comparação com março de 2019, os pequenos estabelecimentos tiveram 44% de aumento em vendas no app, registrando 18 milhões de pedidos apenas em junho de 2020 (o que corresponde a 47% do total de pedidos do Ifood).
Vale a pena oferecer delivery no meu negócio?

Se você trabalha no setor de alimentação fora do lar, é importante analisar a possibilidade de atuar com o delivery.

Os dados mostram que o uso desta modalidade de venda não é algo momentâneo, pois criou-se uma mudança no comportamento do cliente, que cada dia mais busca a praticidade e o conforto quando o assunto é consumo.

Empresas que trabalham com hambúrguer, salgados e espetinhos, por exemplo, tem nesta modalidade de venda um cenário bem promissor.

Segundo a Pesquisa Alimentação na Pandemia realizada pela Galunion e Qualibest, os salgados estão no top 10  de pratos preferidos dos consumidores durante a pandemia e churrasco e grelhados ocupam o sexto lugar neste mesmo ranking.

Entretanto, como qualquer estratégia a ser implementada em um negócio, a dica é colocar tudo no papel e verificar a viabilidade em oferecer o serviço.

Afinal, há despesas relacionadas ao delivery, como entregadores, embalagens, custos relacionados à telefone e internet, entre outros.

No caso dos aplicativos de comida, geralmente há uma mensalidade e uma comissão sobre venda. Por isso é importante planejar para não ter prejuízo ao invés de lucro.